A Pagani, pequena marca de… grandes superdesportivos, não fará qualquer resistência à conversão aos eléctricos e está já a trabalhar num projecto com um horizonte temporal colocado em 2025. Não que se seja um objectivo desejado abandonar os automóveis com potentes motores a gasolina – o sucesso do Huayra continuará a ser propulsionado por um V12 biturbo de origem Mercedes-AMG – mas Horacio Pagani quer que a sua marca esteja preparada para… quando chegar a hora.

E isso incluirá que a Pagani venha a ter, pela primeira vez, dois modelos em comercialização simultânea, pois haverá um período no tempo em que o superdesportivo a gasolina convivera com o novo superdesportivo elécrico. Foi o próprio Horacio Pagani quem confirmou os projectos, numa entrevista a uma publicação argentina, adiantando que tem já uma vintena de pessoas a trabalhar no assunto. A única coisa que o italiano continua a recusar é a condução autónoma…

A Pagani teve um excelente ano de 2017, com aumento de 29% no volume de negócios e a venda de todos os 100 Huayra Roadster previstos construir, embora sem alterar os planos de produção que prevêem apenas a entrega de 40 unidades por ano, construídas por processos quase artesanais.

O Huayra Roadster será um dos carros em exposição no salão de Genebra, nas especificações norte-americanas, também para exibir a nova tecnologia incorporada na capota em lona desenvolvida em parceria com a Dainese, muito inspirada na arte japonesa do origami e com uma nova estrutura com peças em alumínio e titânio. "Quisemos oferecer aos nossos clientes uma solução para a capota que roubasse o mínimo de espaço quando arrumada na traseira do carro", explicou Horacio Pagani.

Mas a Pagani tem mais um modelo especial para o certame helvético, recuperando… o Zonda. Aquele que Horacio Pagani considera ser o Zonda perfeito, unidade única feita e apresentada no ano passado, no Concurso de Elegância de Pebble Beach: o Pagani Zonda HP Barchetta de que foram feitas apenas três unidades!